quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"reina a desconfiaça"

reina a desconfiança. nos últimos tempos aconteceram coisas estranhas aqui na residência. "Aposto que foi o Dr. Mostarda com o candelabro na sala de jantar" não serve. Agora é real: os jogos e brincadeiras ficam para outra altura. aconteceu algo que veio agitar as nossas pacatas vidas aqui no andar 7 do numero 35, algo que nunca sairá da minha memória: partiu-se o eixo de uma janela!!! e isto quase deu aso a uma reunião de andar... um dos alemães, justificadissimamente indignado com a situação, bateu a porta de todos e quis tirar tudo a limpo.
reina a desconfiança: ninguem se acusou. silêncio de cortar o ambiente, não em dois mas numa tendência para infinito.
sem querer soltei uma afirmação que nos protegia a todos "se calhar não reparou ou foi sem querer". Maldita a hora do meu descuido pois quase sem tempo para respirar ouvi gargalhadas e num tom agressivamente irónico "Isto é de metal, impossível!!". os olhares cruzavam-se como fogo e as acusações voavam dentro de cada cabeça. escasseava oxigénio.
reina a desconfiança: mistério por resolver mas (e digo isto com conhecimento de causa) a janela quando aberta, ainda fecha e o inverso. pode ter sido o vento, alguém que no estado normal de quem ainda não acordou o fez sem se dar conta mas não. Foi certamente alguem...
lol vidas...

mas não acaba por aqui. recuemos até à minha primeira semana nesta nova condição. Com o frio e amplitudes térmica, a probabilidade de simpesmente nos constiparmos aumenta. Numa semana de tomadas de decisões, decidi por bem comprar um saco de laranjas. umas simples, naturais laranjas. Investindo na vitamina C, sentia-m e realizado e consciente. Acontece que não me deliciei com todas as peças da mesma fruta que acabara de comprar. sobrara uma. Apenas voltar a referir que isto foi na primeira semana aqui, já há quase 2 meses. E não é para meu espanto que, depois de tanto tempo, a misteriosa laranja continua saudável? com a mesma consistencia, cor e cheiro.
reina a desconfiança: esta laranja veio do espaço?! vou começar o investimento nos kiwis acho..até ja, o suspeito

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

e por falar em...

Pensava em globalização e em traços característicos. Fazer Erasmus não devia ser viver com os mesmos costumes mas antes adaptar-me à cultura local (e ainda bem que há "cultura local"), aprender a ver o mundo com uns olhos diferentes. Isto está de facto a acontecer: já me baralho a falar ingles, já gosto mais de KurryWurst, já nem tenho tanto frio.. mas há alturas em é preciso voltar.Beber uma água do Luso (num golo só) seguida de uma SuperBock (fresquinha!) foi um momento alto! talvez mudasse só o frio ( "+ 0" como diz o mostrador). fica aqui gravado para a posteridade
até já

Globalização

Viva a globalização. Estou na Alemanha e, num instante, sei tudo o que se passa em Portugal ou na América, por exemplo. Estou na Alemanha e, em poucas horas e por uma fortuna relativamente pequena, ponho-me em qualquer ponto. É certamente uma das maravilhas do novo mundo a velocidade de deslocação de bens, de cultura, de pessoas: chega ser fascinante a sensação de fazer parte desta evolução, de sentir que não se está a deixar ficar nada para trás e que se é um Cidadão, qualquer dia mais que do mundo, do Universo. É, sem dúvida, preenchente. Ninguém questiona o valor deste conceito que nasceu há muito mas vamos acabar todos iguais? Ainda bem que na Europa já há a moeda única, ainda bem que no mundo já existe a língua inglesa mas para onde vamos? Ao deambular por Estugarda, hoje em dia, tropeço mais em Kebaap's e Chinessices que em lojas de Brezel ou Salsichas; ficar só com boas recordações da história é capaz de ser de menos.

Sempre cresci a viver intensamente o espírito do Natal. No início de Dezembro a emoção de montar o presépio e de esperar o St. Nikolaus. Pelo mês a dentro, dia a dia, abrir o Adventskalender e preparar os Spekulatius. Mais em cima da hora, ver a arvore de natal ganhar brilho e cor e por fim, culminar com o festejo e com a Missa do Galo. Certamente que faltam uns passos pelo meio mas certamente tambem, nesta breve descrição, usei mais termos específicos em alemão que noutra língua. A parte germânica da minha familia sempre dedicou algo mais a esta festa, um empenho extra. Na realidade, não sabia a razão mas, no meu imaginario, Natal sempre teve Alemanha à mistura. Não sabia, agora já sei..

Falta mais de um mês para a celebração dos anos de Jesus e em todo o mundo as luzes e os enfeites tradicionais ja devem estar montados, as feiras especiais, os requintes de sempre.. mas aqui, no frio, onde estou, tudo muda. O centro da cidade está irreconhecível, a amplitude característica deu lugar à azafama de passar entre mais barracas e mais efeites típicos. o descanso que era olhar para um espaço continuo foi substituído pelo divertimento que é ver as pessoas chocarem entre si. E nisto já nem referencío que o primeiro posto de lazer da época foi montado ha um mês. Pelo que vi, a tradição mantém-se: uma cultura que não aposta no Pai Natal mantendo-se fiel aos ensinamentos dos seus avós, uma "cultura característica" da terra!
já percebi o fundamento do meu imaginário, vem das raízes, das existentes raízes!

Viva a globalização mas que não se perca o traço típico.
até já, o redondo..

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Seno ou Co-seno

Este vai ser dos compridos.
A última vez que dei notícias foi há uma semana atrás. O que me acontecera ao ombro, o grave que parecera e tudo aí associado. Afinal não fora assim tão grave, afinal já consigo mexer o braço com facilidade apesar de ainda não ter muita força. Ganhei um valente susto e uma belíssima história para contar. Isto digo-o hoje, aliviado, mas na altura não escondo que me senti derrotado. Derrotado pelo "destino", pelo azar. Então, venho fazer um prometedor Erasmus e só me acontecem desventuras?! Má sorte com as disciplinas a princípio, o ombro e agora há mais uns capítulos.. ( já lá vamos). Quando a recuperar do acidente, a motivação decresceu um pouco. Lutava contra este facto mas facto é que nem sempre foi fácil. O André percebeu isto e foi importante: quebrar a rotina e beber umas cervejas a meio da semana, fazer projectos de viagens, etc.
Na minha cabeça era obrigatório gostar, adorar, vibrar com a experiência de Erasmus. Confesso: não fui sincero comigo nem com quem falava, tentava enganar a consciência e quem a rodeasse. Não estava a ser fácil.
À medida que fui ficando melhor, aliviado, a palidez desaparecia. sentia-me rejuvenescido, sem razões para pesos. estava tudo em ordem: umas festas, uns convívios, um projecto na faculdade. apetecia-me, contudo, sair da cidade, falar português com outras pessoas, intelectualizar e ouvir novas histórias. Rapidamente marquei um voo para Paris. esperam-me lá 5 mais que colegas da faculdade com "intrigas" recentes. o fim-de-semana de 4 a 8 de Dezembro ia ser refrescante!! resumindo: a má época tinha passado. a época do "fado" tinha-se ido embora para longe e agora era sempre a subir. ou não..
a meio da semana estava eu na internet e de repente... "verifique se está ligado à rede". desliguei o PC, voltei a ligar PC. mais do mesmo: nada. Indignado com a situação esperei e sempre o resultado menos esperado: vazio. Fui rapidamente ao Hausmeister (o Sr. que trata da residência) e por sorte ainda lá estava. perguntei-lhe o que se passava e sorriu para mim dizendo "ainda n pagaste o mes de Novembro". não percebia porque, era por transferência e automática e eu tinha dinheiro na conta.. vim a perceber depois que não tinha o suficiente: para alem da mensalidade, a instalação da internet, a mensalidade da internet, e o que faltava da 1a prestação. Não explicam, não adivinho. Parece que aqui os funcionários existem para dificultar a vida às pessoas e não para facilitar.. algo que me transcende. já estávamos bem dentro da 2a semana de Novembro e ninguém teve a boa vontade de me avisar. fiquei sem Net, e com uma conta avulsa para pagar. de imediato fui ao banco, depositar dinheiro e fazer o pagamento (sempre com mil papeis pelo caminho) e qual não é o meu espanto quando pouco depois já tinha "ligação à rede". boa!
Nesse mesmo dia fui à lojinha portuguesa comprar vinho tinto e vinho do porto. Tinha-me comprometido para na 6a vindoura oferecer vinho e queijo e um dos residentes da terra ofereceu-se para o jantar. Foi um convívio engraçado. a conversa fluía como uma torneira a principio mas c 2 garrafas de vinho por cima já parecia um rio. com 4 garrafas era uma barragem aberta. foi animado e finalmente consegui mobilizar os introvertidos do meu piso. referência para o indonésio que bebeu2 copos de vinho e retirou-se (na indonésia é proibido qualquer tipo de álcool e tudo aquilo era novo para o rapaz). Para os alemães jantar significa literalmente jantar, não inclui a parte seguinte que é o tradicional "Café" e como tal, em seguida fui ter c o André. Descobrimos uma discoteca à onda Coyote Bar. no meio de mil brindes que ganhamos numa banca (quais portugueses que somos), no meio de danças em cima do balcão com as raparigas do bar, de várias outras aventuras saímos em grande estilo (uma lólózisse descomunal, depois conto a quem quiser) e fomos cada um para seu lado, já era tarde. Legen..dary! ainda não a 100% do braço mas a uns bons 70% a vida sorria.
Sábado fez-se em passeios e convívios e a noite passou-se entre brasileiros. Um deles fez anos e deu uma tradicional festa da cozinha mas qual foi o meu espanto: não foi uma como as outras. Dava efectivamente para estar a conversa a olhar para a outra pessoa a uma distância de segurança, ou seja, havia luz, espaço e a música não estava aos berros. Um sublime sereno serão. Acontece que havia uma pequena palavra, com um grande significado, que não me saía da cabeça: PROJECTO! Dois dias depois tinha entrega e não tinha maquete nem se quer um projecto viável. Esperava-me um domingo de trabalho intensivo e de facto veio-se a verificar. Uma maquete feita em tempo recorde e uns rabiscos de qualidade duvidosa. Tinha que despachar o máximo para na 2ª não me deitar muito tarde pois ainda tinha que testemunhar mais uma épica aula de “Portas”! No aborrecimento que foram então essas 3 horas, a falar do mais óbvio e a discutir o mais impensável, desde idoor, ate ao puxador que permite fazer torradas, soltou-se uma informação perigosa: Workshop obrigatório de 3 a 6 de Dezembro. Isto coincidia com a minha viagem a Paris, a tão importante viagem para a minha sanidade mental. Seguiram-se momentos de irritação, desespero, dúvidas morais, etc. e tal. Que fazer? Ir a Paris e não fazer a disciplina? Perder o dinheiro do voo e fazer a disciplina? Não é fácil e ainda hoje não tenho resposta mas penso que vou a Paris e vou tentar inscrever-me noutra disciplina qualquer, mesmo que menos valiosa, para o prejuízo não ser tão grande. Para os mais cépticos: a vitória é vossa, não aguento intelectualizar sobre portas!
Voltava para casa (ou melhor, para o quarto) frustrado com mais este azar! Porque?! Culpava os anjos, pesava-me a consciência, apetecia-me expelir a raiva e contaminar quem ao meu lado com a vibração da minha garganta. Que me saíssem as veias, que se fosse embora o abatimento, que algo acontecesse, desesperadamente! Pedi ajuda a quem se afigurava lúcido perante esta situação mas sabia que a decisão final era minha. É minha. Vai ser minha.
Isto tudo aconteceu mas lá estava aquele tambor, sempre atrás do ouvido: Projecto! A perspectiva de uma noitada a fazer mais maquetes e mais esquissos de fraca qualidade também não me entusiasmava. O tempo foi passando. O trabalho foi nascendo. Deitei-me pouco antes das 4 da manhã. “noitadas de projecto em erasmus?! Estou doente..”
Na manha seguinte era altura de apresentações. No meio de bastantes projectos lá estava o meu, humilde, consciente de si e do seu reduzido empenho por parte de quem o fizera Mas quando olhava para o lado, rejubilava, saía das cinzas e apresentava-se de peito cheio, confiante. Não se julgava melhor que os outros mas afinal teve mais horas nele investido que os restantes. Contextualizado, o meu projecto foi (e é) claramente dos melhores. Não percebo a falta de sensibilidade dos “nativos” para o tema: eu cheguei a ver aberrações!!!
A apresentação correu pelo melhor. O professor falava a mil e eu com ar de chinês acenava que sim. Os assistentes depois de perceberem que nada tinha percebido remataram com “ele esta a dizer bem. E é muito bom isso!”. Ouvi mais um ou outro elogio por parte dos futuros senhores da arquitectura alemã e com isso ganhei o dia. Vim para casa dormir uma vez que tinha tido umas míseras 3 horas e meia de sono na véspera.
Hoje acordei tarde e a más horas! Tive ortopedista que me deu luz verde para me aventurar no rugby desde q com cuidado mas acho melhor só investir nisto outra vez quando não tiver mais dores!! A ideia era depois do médico fazer um trabalho de grupo mas isso não se veio a realizar. Vim para casa cozinhar, escrever este post gigante e sem fotografias e dizer:

Até já, o sereno relatador

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"Fazes-me Falta"

Como previsto, 4a fui ao ortopedista. Com a experiência que vários anos de prática lhe conferiram, não se mostrou minimamente sensibilizado pelas minhas expressões de dor. Mexia no meu braço sem se preocupar com a minha reacção, imune. Explicava-me o que eu tinha num alemão erudito e eu, claro, não percebia metade. percebi só que o que tenho não é grave e foi por indução, quando me mandou tirar a protecção (agora só a uso em alturas pontuais: quando durmo ou em situações de risco) e ir p casa fazer uns exercícios físicos simples.

Quando a meio da minha vida, dizia-me a tia rabujenta, sempre sábia, ou a professora delicada ou a familia presente: "muitas vezes só damos valor ao que temos quando não temos". Sempre soube isso mas agora está a ser uma prova irrefutável, talvez a que melhor poderia prestar neste julgamento. Alguem em casa à minha espera, alguma saúde no braço, algum calor humano.. mas podemos viajar até às coisas mais banais: cama feita, roupa lavada, jantar pronto ou...
MAQUINA DE BARBEAR!!!
até já, o intelectual homem das cavernas

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma Mão

com este título sugestivo, podia estar a falar de uma ajuda que tive, sentimento de consolação ou alegria. Não.
ontem Stuttgart A teve mais um jogo de rugby contra a veterana equipa de Konstance. Previsoes davam este jogo como o mais equilibrado da epoca (e de facto veio-se a confirmar). o espirito entre a equipa era positivo e respirava-se confiança. Eu ja começava a impor algumas das minhas ideias nos treinos (tipo: ensinar a levantar na touche... so p verem o nível da equipa) e ja se levantavam vozes de "Alvim a capitao" (nd mau p 1 mes de clube). Estava td moralizado, sentia-me invencivel. Contudo, o inicio de encontro agressivo e muito equilibrado desfezse pelos 20mins quando de repente já perdiamos por 20 pontos. chegou A fatidica meia hora de jogo. o instante que há de ficar marcado nesta vida de erasmus. um chuto, como tantos outros. um jogador a apanhar a bola (eu por sinal) como tantos outros. uma mole dinamica, como tantas outras, um derrube, como tantos outros. um CRACK como nenhum. um ficar estendido como nenhum, uma dor aguda.
o fim do dia fez-se no hospital. Entre raiosX, gemidos de dor e o desespero de quem não vê uma boa perspectiva futura estavam 3 jogadores: um nariz partido, uma cabeça desmaiada e o meu incognito ombro. os medicos apertavam, esticavam, rodavam e só desabafavam "não estás simetrico". tensão arterial e psicologica aumentava. Depois de já ter ouvido no campo uma fisioterapeuta muito amiga exclamar que se me afiguravam tempos dificeis (de 6 semanas parado à operação), ainda ouvir mais médicos, a mastigarem chocolate, dizerem que não estava normal foi complicado. o raio X veio clarificar que nenhum osso estava partido. descompressão. "mas 3a feira vai ao ortopedista p ter a certeza, ate la toma esta droga e imobiliza o braço. ele depois dizte o q fazer".
resultado: braço ao peito, faço td c uma mão (estoume a tornar cromo a escrever no pc). experimentem abrir uma lata de atum c uma mão, secar as costas, lavar loiça... 4ª vou as urgencias ortopedicas e ate la fico bem quietinho.
e agora como é q faço maquetes? assim é dificil o entusiasmo..
até já, o "chéché"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não Resisti

Só um pequeno apontamento: estava a descer a rua abaixo quando de repente olho para a esquerda e...
finalmente encontrei A loja portuguesa! não resisti dar 2 dedos de conversa à Maria de Jesus. Vem de Abrantes mas já viveu na Parede. Com o marido, já vão largos anos na Alemanha e diz que um inverno moderado nesta terra são -10º.. tem uma lojinha de coisas tradicionais Lusas: principalemnte Vinho mas tambem há Sugus, Super bock (cm dá para ver na fotografia), Cachecol do Benfica, Azeite Galo, a cantar desde 1919 (curiosamente o ano em que a Bauhaus foi fundada) e muito mais.
não resisti, faço-me acompanhar de um Monte Velho enquanto escrevo.
até já, o Bohemio

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Paderborn

+ um jogo de rugby, + uma vitória moral.. desta vez foi só por 58-0. o encontro não teve sentido único, so que os ultimos 20 minutos foram aterradores. joguei o tempo td e 3 dias depois continuo cansado. Os alemães tem um ritual mt engraçado: no fim do jogo, depois de todo o protocolo de apertos de mão, corredores, gritos de honra, etc. os intervenientes dos ultimos 80mins bebem td umas cervejas, previamente trazidas. ora n apetece nd uma cerveja depois de andar a correr almadamente e de se chegar a, de certa maneira, "sofrer". apetece sim 1L de agua normal. outra curiosidade: tambem não existe água normal. só água com gás! por isso, a meio dos jogos, tda a gente da smp uns "soluços" pq se acabou de hidratar. ainda n percebem mt estes..
chguei há pouco de uma excursão com a faculdade a propósito da minha disciplina Portas. Visitámos a sede da empresa Leonardo (design de produtos de vidro). obra do atelier 3Delux. como produto de marketing para a empresa, isto foi brilhante mas como contributo para a arquitectura, foi uma nulidade: termicamente desastroso, interior-exterior nd coerente, estrutura fisica e "aparente" nao coincidiam, implantação triste, etc.. mas não deixa de ser uma coisa bem bonita!! (ACP: fotografia não é minha) depois disto visitámos uma fabrica de td e mais alguma coisa só em madeira e derivados. aqui não aprendi nada, apenas que cheirava mt mal! regressados à base, jantamos todos juntos: alunos de arquitectura de Stuttgart e os alunos de design de Karlsruhe. Fomos ao Pub do sitio com os professores na amena cavaqueira beber umas cervejinhas e dar a respectiva arte a conhecer. no dia seguinte, entao, fomos visitar as fábrica dos puxadores, dos trincos, das chaves das protas. foi interessante mas realmente, já me lembro bem pq escolhi arquitectura em vez de design (não desfazendo;). toda a viagem foi paga por esta empresa, a FSB. só percebi isto a voltar, ao mm tempo que percebi que o trabalho que vamos desenvolver é para de facto ser executado, se for bom. quem sabe, daqui a uns anos, as portas dos hospitais não terão a minha assinatura por baixo.. sim estou a começar a desenvolver uma porta para hospitais. foram 1000km em dois dias. dez horas de viagem com um alemão trombudo e uma russa inatingivelmente chata. apesar disto, valeu o esforço. daqui a 15 dias estamos todos juntos outra vez para desenhar portas!!
preparome para a desforra: preparome para dez horas de sono!
até já