sábado, 21 de fevereiro de 2009

Maravilha da Concorrência

Estugarda é dominada pela indústria. A Mercedes domina esta indústria. A Porsche é concorrente (em grandeza). Resultado: depois do imponente museu da primeira marca (que já é, inevitavelmente, um ponto turístico da cidade) abriu agora o museu da segunda. "Porsche Museum" é dedicado à história dos seu carros, como se impunha e oferece algumas surpresas: sabiam que a Porsche, para alem do óbvio, fez tractores agricolas? A arquitectura do museu suporta muito bem o seu conteúdo: um circuito claro, claramente associado à cronologia da marca; uma grandeza que suporta muito bem a ideologia: um luxo nos materiais e na apreesentação. Dinheiro bem investido no Arquitecto Delugan Meissl e nos 4 anos de estaleiro.
Quem vem de metro, de repente, tropeça no museu. Aparece inesperadamente e absorve tudo que se mova à sua volta: grande, imenso, é um cristal a brilhar no meio de um sítio descuidado e é de certa forma esquisito (fez lembrar a Casa da Música, pela linguagem). A principio parece confuso, um excitamento no desenho mas quando realmente dentro até é simples de apropriar. Bem conseguido. Quanto à exposição não há apresentações a fazer. Um deliciar para os aficionados, uma boa tarde para os adeptos.
Inevitável e supostamente entra-se em comparações com o Museu da Mercedes que a meu ver, apesar de tudo, continua a ganhar (não com uma margem muito confortável, diga-se): mais história, mais arquitectura, mais presença.
Viva a concorrência, venham mais.
até já

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