terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Universalidades arquitectonicas

Para equilibrar da óptima semana que tive em Berlim, esta foi bastante agressiva. Não parei um segundo com trabalhos, como já tinha escrito. Hoje tive a 3ª e ultima entrega intermédia de projecto (a próxima é a derradeira) e tive um déjà vu que durou uns 30 minutos.
Chegava a minha hora, a hora de apresentar e, depois de uns meses na Alemanha, já não devia constituir desafio expor o meu projecto, de sempre, nesta língua, de sempre. Mas hoje estava ansioso. Comecei e com mais engasgões que o habitual e socorri-me do ingles. Para ajudar, o professor nem olhava para onde eu ia apontando e tentando explicar (1). Hostilmente ía soltando umas notas que eu não percebia mas tambem não se importava com isso (2). Refilou com o pequeno tamanho das casas de banho e com a integração da estrutura no projecto (3). Mandou-me ir estudar o Mies (como se nunca tivesse visto) e trabalhar afincadamente, pouco sorridente, como quem diz que tenho muito pela frente e que ainda não fiz nada (4). Por fim sugeriu-me, muito obrigado, que a minha parede com pedra aparelhada (linda de caír p o lado, diga-se) fosse antes de um material que reflectisse a Alemanha. O argumento usado foi "Nos somos os melhores fabricantes de carros, de maquinas de lavar roupa e loiça. não somos amigos do ambiente!". Protanto, acho que vou fazer uma parede com volantes, pedais e detergente e tambores: apostar na reciclagem/reutilização para ajudar a tornar a Alemanha num país mais amigo do ambiente. Talvez depois venha a pedra. Resta fazer referência ao timming costume dos professores de arquitectura: na entrega passada já tinha, sem tirar nem por, muito do que foi criticado nesta (5). o problema é que a entrega final é daqui a 3 semanas, para mim.
5 pontos muito resumidos do que um professor de arquitectura é capaz de ser, universalmente. Quanto ao que um estudante de arquitectura pode ser não escrevo pois já me conhecem, sou o vulgar, aí e cá. até já

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